Reações adversas fluoruracila

FLUORURACILA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FLUORURACILA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FLUORURACILA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Muitos efeitos adversos da terapêutica antineoplásica são inevitáveis; representam a ação farmacológica da medicação e auxiliam na titulação individual das doses.
As reações adversas associadas com o uso prolongado da cateterização arterial incluem: isquemia arterial, trombose, hemorragia no local do cateter, obstrução do cateter, embolia, fibromiosite, infecção no local do cateter, abcesso e tromboflebite.
As seguintes reações adversas foram agrupadas com base no significado clínico.
Leucopenia é o efeito tóxico mais comum. A leucopenia pode não ser significante até que ocorra uma estomatite. A queda na contagem de leucócitos é maior entre o 9° e o 20° dia, retornando ao normal por volta do 30° dia. Trombocitopenia é geralmente máxima em 7 (sete) a 17 (dezessete) dias após a primeira dose.
Sistema hematológico: Pancitopenia, agranulocitose e anemia.
Náuseas, vômitos, anorexia, pigmentação, alopecia, queda de unhas, estomatites, diarreia, ulceração gastrintestinal, ataxia, febre, epistaxe e outros sangramentos, ou hemorragias, também podem ocorrer. A dermatite mais frequente é a erupção máculo-papular pruriginosa que aparece usualmente nas extremidades e menos frequentemente no tronco; geralmente é reversível e responde a tratamento sintomático.
Outras reações adversas que foram observadas são:
Sistema cardiovascular: Isquemia do miocárdio e angina.
Sistema gastrintestinal: Úlcera gastrintestinal e hemorragias digestivas, possível esclerose intra e extra-hepática e colecistite.
Sistema nervoso central: Síndrome cerebelar aguda (que pode persistir após a descontinuação do tratamento), nistagmo, cefaleia, letargia, fraqueza e indisposição.
Distúrbios psiquiátricos: Desorientação, confusão e euforia.
Complicações regionais da infusão arterial: Aneurisma arterial, isquemia arterial, trombose arterial, hemorragia no local do cateter, obstrução do cateter, extravasamento de líquidos e deslocamento do cateter.
Os efeitos tóxicos podem ser graves e algumas vezes fatais. A redução na velocidade de injeção para uma infusão lenta por 2 a 8 horas pode reduzir a toxicidade, porém esta pode ser menos eficaz que a injeção rápida do medicamento.
Reações de hipersensibilidade: Reações alérgicas e reação anafilática.
Reações cutâneas: Pele seca, fissuras, fotossensibilidade que se manifesta por eritema, ou aumento da pigmentação da pele, pigmentação venosa, síndrome da eritroestesia palmar-plantar, que se apresenta por formigamento das mãos e pés seguido de dor, eritema e edema.
Reações oculares: Fotofobia, lacrimejamento, diminuição da visão, nistagmo, diplopia, estenose do canal lacrimal e alterações visuais.