Posologia de fator viii koate

Fator VIII Koate com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Fator VIII Koate têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Fator VIII Koate devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Cada frasco de Koate-DVI apresenta o componente fator VIII de coagulação humano em unidades internacionais, determinadas no rótulo do frasco. O produto reconstituído deve ser administrado por via intravenosa podendo ser tanto através de injeção direta por seringa, quanto por infusão gota a gota. O produto deve ser administrado dentro de três horas após a reconstituição. Condução Geral do Tratamento e Avaliação da Eficácia do Tratamento As doses descritas acima são apresentadas como orientações gerais. Deve-se enfatizar que a dosagem do Koate-DVI requerida para a hemostasia deve ser individualizada de acordo com a necessidade do paciente, com a gravidade da deficiência, com a gravidade da hemorragia, com a presença de inibidores e com o nível de fator VIII desejado. É geralmente crucial seguir o curso da terapia com ensaios de fator VIII. O efeito clínico do Koate-DVI é o elemento mais importante na avaliação da eficácia do tratamento. Pode ser necessário administrar maior quantidade de Koate-DVI do que seria estimado, com a finalidade de alcançar resultados clínicos satisfatórios. Se a dose calculada falhar em alcançar o nível esperado de fator VIII, ou se o sangramento não for controlado após a administração da dose calculada, pode-se suspeitar da presença de um inibidor circulante no paciente. Essa presença deve ser comprovada e o nível do inibidor, quantificado por testes laboratoriais apropriados. Na presença de um inibidor, a dosagem requerida de AHF humano é extremamente variável, e essa dosagem pode ser determinada apenas pela resposta clínica. Alguns pacientes com baixa concentração de inibidores (10 Unidades Bethesda) podem ser tratados com fator VIII obtendo sucesso, sem um resultante aumento anamnéstico da concentração de inibidores. Os níveis de fator VIII e a resposta clínica ao tratamento devem ser avaliados para assegurar resposta adequada. A utilização de produtos alternativos no tratamento, como concentrados do complexo fator IX, fator anti-hemofílico (suíno), ou complexo antiinibidor da coagulação, pode ser necessária para pacientes com altas concentrações de inibidor. A terapia de tolerância imune utilizando doses repetidas de fator VIII concentrado, administrado freqüentemente com um planejamento predeterminado, pode resultar na erradicação do inibidor do fator VIII. Os regimes melhor sucedidos têm empregado altas doses de fator VIII administradas ao menos uma vez ao dia, mas os regimes de dose única não têm sido aceitos universalmente como os mais efetivos. Consultas com especialistas em hemofilia com experiência no manejo de regimes de imunotolerância são também aconselháveis. Cálculo da dosagem A porcentagem de elevação dos níveis de fator VIII in vivo pode ser estimada pela multiplicação da dose do fator VIII de coagulação humano por quilograma de peso corporal (UI/kg) por 2%. Este método de calculo é baseado em estudos clínicos de Abildgaard e outros, e está ilustrado nos seguintes exemplos: ou: A dosagem necessária para alcançar a hemostasia depende do tipo e da severidade do episódio de sangramento, de acordo com a seguinte referência geral: Hemorragia leve Hemorragias leves superficiais ou precoces podem responder a uma única dose de 10 UI por quilograma, levando a um aumento dos níveis de fator VII in vivo de aproximadamente 20%. A terapia não precisa ser repetida, a não ser que haja evidência de sangramento adicional. Hemorragia moderada Para episódios de sangramento mais sérios (isto é, hemartrose definida, trauma conhecido), o nível de fator VIII deve ser elevado para 30-50% através da administração de aproximadamente 15-25 UI por quilograma. Se a terapia adicional for requerida, devem ser administradas doses repetidas de 10-15 UI por quilograma a cada 8-12 horas. Hemorragia severa Em pacientes com sangramentos com risco de vida ou possível hemorragia envolvendo estruturas vitais (isto é, do sistema nervoso central, espaços retrofaríngeo e retroperitoneal, revestimento do músculo iliopsoas), o nível de fator VIII deve ser aumentado para 80%-100% do normal, com a finalidade de alcançar a hemostasia. Ela pode ser alcançada na maioria dos pacientes com uma dose inicial de fator VIII anti-hemofílico humano – Koate-DVI de 40-50 UI por quilograma e uma dose de manutenção de 20-25 UI por quilograma a cada 8-12 horas. Para os procedimentos cirúrgicos principais, os níveis de fator VIII devem ser controlados durante o curso perioperatório para assegurar terapia adequada de reposição. Cirurgia Para os principais procedimentos cirúrgicos o nível de fator VIII deve ser aumentado até aproximadamente 100% pela administração de uma dose pré-operatória de 50 UI/kg. O nível de fator VIII deve ser verificado para garantir que o nível esperado seja alcançado antes que o paciente entre em cirurgia. Com a finalidade de manter os níveis hemostáticos, infusões repetidas podem ser necessárias a cada 6 a 12 horas inicialmente, e por um total de 10 a 14 dias até a cicatrização completa. A intensidade da terapia de reposição de fator VIII requerida depende do tipo de cirurgia e do regimento pós-operatório empregado. Para pequenos procedimentos cirúrgicos, planos de tratamento menos intensivos podem proporcionar hemostasia adequada. Profilaxia Concentrados de fator VIII podem também ser administrados através de um programa regular de profilaxia de sangramentos, como relatado por Nilsson e outros. O diagnóstico incorreto, a dosagem e o método de administração inapropriados, e as diferenças biológicas individuais entre os pacientes podem reduzir a eficácia deste medicamento ou até resultar em um efeito prejudicial após o seu uso. É importante que este produto seja apropriadamente armazenado, que as instruções para uso sejam seguidas cuidadosamente, que o risco de transmissão viral seja cuidadosamente avaliado antes que o produto seja prescrito, e que os níveis plasmáticos do fator VIII sejam medidos nas situações de tratamento inicial ou se a resposta clínica parecer inadequada. O fator VIII de coagulação reconstituído deve ser administrado por via intravenosa, tanto por injeção direta com seringa quanto por infusão gota a gota.