Reações adversas benectrin

BENECTRIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BENECTRIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BENECTRIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Os seguintes efeitos adversos têm sido descritos (em ordem de frequência):
Efeitos colaterais gastrintestinais: náusea (com ou sem vômito), estomatite, diarreia, raros casos de hepatite e casos isolados de enterocolite pseudomembranosa. Casos de pancreatite aguda têm sido relatados em pacientes tratados com Benectrin®, sendo que vários destes pacientes estavam com doenças muito graves, incluindo pacientes portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
“Rashes” cutâneos induzidos por Benectrin®: são geralmente leves e rapidamente reversíveis após suspensão da medicação. O uso de Benectrin® tem sido, em alguns casos, relacionado ao surgimento de eritema multiforme, fotossensibilidade, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell). Casos raros de comprometimento renal e insuficiência renal (por exemplo nefrite intersticial) e cristalúria foram reportados.
Sulfonamidas incluindo o Benectrin® podem levar a diurese aumentada, particularmente em pacientes com edema de origem cardíaca.
A maioria das alterações hematológicas observadas são leves e assintomáticas, sendo reversíveis com a suspensão da medicação. As alterações mais comumente observadas foram leucopenia, neutropenia e trombocitopenia. Muito raramente podem ocorrer agranulocitose, anemias megaloblástica, hemolítica ou aplástica, pancitopenia ou púrpura.
Pode ocorrer o aparecimento de reações alérgicas em pacientes hipersensíveis aos componentes do Benectrin®.
Raramente observaram-se febre e edema angioneurótico.
Infiltrados pulmonares, tais como ocorrem na alveolite alérgica ou eosinofílica raramente foram reportados. Estes podem manifestar-se através de sintomas como tosse ou respiração ofegante. Se tais sintomas forem observados ou inesperadamente apresentarem uma piora, o paciente deve ser reavaliado e a suspensão do tratamento com Benectrin® considerada.
Raros casos de meningite asséptica ou sintomas semelhantes à meningite têm sido descritos e muito raramente alucinações têm sido relacionadas ao uso de Benectrin®. Existe uma incidência bastante elevada de efeitos adversos, particularmente “rash”, febre, leucopenia e valores elevados de transaminase em pacientes portadores de AIDS sob uso de Benectrin® para o tratamento de pneumonia por Pneumocystis carinii quando comparada com a incidência normalmente associada com o uso de Benectrin® em pacientes não aidéticos. Raramente observou-se tinido com o uso de Benectrin®.
Benectrin®, especificamente o componente trimetoprima, pode alterar a dosagem do metotrexate sérico quando se usa a técnica de ligação proteica competitiva, utilizando como ligante protéico a diidrofolato redutase bacteriana.
Entretanto, se a dosagem é feita por radioimunoensaio, não se observa qualquer interferência. A presença de TM e
SMZ pode também interferir com os resultados de dosagem de creatinina realizados com a reação de picrato alcalino de Jaffé ocasionando um aumento de cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade