Resultados de eficácia byetta

BYETTA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BYETTA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BYETTA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Terapia Concomitante com Agentes Hipoglicemiantes Orais
Três estudos clínicos placebo-controlados, duplo-cegos de 30 semanas foram conduzidos para avaliar a segurança e eficácia de BYETTA em pacientes com diabetes tipo 2 cujo controle glicêmico tenha sido inadequado com metformina isolada, uma sulfonilureia isolada ou com metformina em combinação com uma sulfonilureia. Em um estudo clínico placebo-controlado de 16 semanas de duração, foi conduzido com BYETTA adicionado a um tratamento existente com tiazolidinediona (pioglitazona ou rosiglitazona), com ou sem metformina, em pacientes com diabetes tipo 2 com controle glicêmico inadequado.
Nos estudos de 30 semanas, após 4 semanas do período introdutório com placebo, os pacientes foram randomicamente designados para receber BYETTA 5 mcg duas vezes ao dia, BYETTA 10 mcg duas vezes ao dia, ou placebo duas vezes ao dia, antes das refeições da manhã e da noite, além dos seus agentes antidiabéticos orais existentes. Todos os pacientes designados para BYETTA receberam inicialmente o tratamento com 5 mcg, duas vezes ao dia, por 4 semanas. Após 4 semanas, estes pacientes continuaram a receber BYETTA 5 mcg, duas vezes ao dia, ou tiveram suas doses aumentadas para 10 mcg, duas vezes ao dia. Os pacientes designados para placebo o receberam duas vezes ao dia, durante todo o estudo. Um total de 1.446 pacientes foram randomizados em três estudos de 30 semanas: 991 (69%) eram caucasianos, 224 (16%) eram hispânicos e 174 (12%) eram negros. Os valores médios de HbA1c basal dos estudos variaram de 8,2% a 8,7%.1,2,3
Em um estudo clínico placebo-controlado de 16 semanas de duração, BYETTA (n=121) ou placebo (n=112) foi adicionado a um tratamento existente com tiazolidinediona (pioglitazona ou rosiglitazona), com ou sem metformina. A randomização para BYETTA ou placebo foi estratificada com base nos pacientes que estavam recebendo metformina. O tratamento com BYETTA foi iniciado com a dose de 5 mcg, duas vezes ao dia, por 4 semanas, e aumentado para a dose de 10 mcg, duas vezes ao dia, por mais 12 semanas. Pacientes designados para o tratamento com placebo o receberam duas vezes ao dia durante o estudo. BYETTA ou placebo foi injetado subcutaneamente antes das refeições da manhã e da noite. Setenta e nove por cento dos pacientes estavam tomando tiazolidinediona e metformina e 21% estavam tomando tiazolidinediona isoladamente. Oitenta e quatro por cento dos pacientes eram caucasianos, 8% eram hispânicos e 3% eram negros. Os valores médios basais de HbA1c foram similares para BYETTA e placebo (7,9%).

Glicose Pós-prandial
Glicose pós-prandial foi medida após um teste de tolerância de refeição mista em 9,5% dos pacientes participando no estudo de 30 semanas com metformina, uma sulfonilureia e com metformina em combinação com uma sulfonilureia. Neste grupo de pacientes, BYETTA reduziu as concentrações plasmáticas de glicose pós-prandial de uma maneira dose dependente. A alteração média (DP) na concentração de glicose pós-prandial 2 h após a administração de BYETTA na semana 30, comparada com a basal, foi de – 63 (65) mg/dL para 5 mcg, duas vezes ao dia (n= 42), e -71 (73) mg/ dL para 10 mcg, duas vezes ao dia (n= 52), comparado com + 11 (69) mg/ dL para placebo duas vezes ao dia (n= 44).

Combinação com insulina glargina
Um estudo com duração de 30 semanas, duplo-cego, placebo-controlado foi conduzido a fim de avaliar a eficácia e segurança de BYETTA (n=137) versus placebo (n=122), quando adicionado a insulina glargina titulada, com ou sem metformina e/ou tiazolidinediona, em pacientes portadores de diabetes tipo 2 com um controle glicêmico inadequado.
Inicialmente, todos os pacientes que participaram do estudo de BYETTA receberam 5mcg duas vezes ao dia por 4 semanas. Após essas 4 semanas, os pacientes do estudo tiveram as doses aumentadas para 10mcg duas vezes ao dia. Os participantes que foram atribuídos ao placebo receberam placebo duas vezes ao dia durante o estudo realizado. BYETTA ou placebo foi injetado, subcutaneamente, antes das refeições das manhãs e noites. Pacientes com HbA1c ≤ 8,0% tiveram a dose de insulina glargina (utilizada antes do estudo) diminuída em 20% e pacientes com HbA1c ≥ 8,1% mantiveram suas doses atuais de insulina glargina. Cinco semanas após o início do tratamento randomizado, as doses de insulina foram tituladas com a orientação do investigador, a fim de pré definir os valores de glicose de jejum, de acordo com a dose da titulação algorítmica presente na Tabela 3. A maioria dos participantes (78%) era caucasianos, 10% eram índios americanos ou nativos do Alasca, 9% eram negros, 3% eram asiáticos e 0,8% eram de origens múltiplas.
O desfecho primário foi a alteração da HbA1c basal até a semana 30. Comparado ao placebo, BYETTA 10 mcg BID resultou em reduções estatisticamente significante da HbA1c basal na semana 30 (Tabela 2) em pacientes que receberam insulina glargina titulada.

Tabela 2: Estudo placebo-controlado de 30 semanas de BYETTA utilizado em combinação com insulina de longa duração com ou sem metformina e/ou tiazolidinedionas

* BYETTA 5 mcg duas vezes ao dia por 1 mês, seguido de 10 mcg BID por 5 meses para estudo de 30 semanas de duração.
†Mínimo quadrado significa que são baseados em um modelo de ajuste de mistura para o tratamento, grupo de investigador, visita, valor da HbA1c basal e tratamento por visita, onde o indivíduo é tratado como um efeito aleatório.