Advertências gliben

GLIBEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de GLIBEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com GLIBEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A base do tratamento de todos os casos de diabete é a dieta, seguida rigorosamente. Em nenhuma circunstância deve ser utilizada a glibenclamida como substituto para inobservância das instruções da dieta.
O tratamento da diabete com glibenclamida requer supervisão constante. Além da observação da dieta, a ingestão regular dos comprimidos é de importância fundamental para manter a eficácia do tratamento e evitar alterações indesejáveis nos níveis de glicemia (hiperglicemia ou hipoglicemia).
É necessário controlar periodicamente os níveis de glicose na sangue e na urina.
Sinais de hiperglicemia são sede intensa, secura na boca, pele seca e diurese frequente. Sinais de hipoglicemia são fome intensa, sudorese, tremor, agitação, irritabilidade, cefaléia, distúrbios do sono, depressão do humor e distúrbios neurológicos transitórios como alterações na fala, visão e sensação de paralisia.
A ausência de sintomas, ou sintomas leves de hipoglicemia podem ocorrer, como por exemplo, em pacientes com neuropatia autonômica ou que estejam em tratamento com beta-bloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina, ou outros fármacos simpaticolíticos. Os pacientes alérgicos aos derivados da sulfonamida também podem desenvolver reações alérgicas à glibenclamida.
A hiperglicemia pode ser de caráter permanente, por piora da diabete, ou pode ser temporária, por exemplo causada por infecções ou outras doenças, tensão ou alteração do peso.

Em condições excepcionais de stress (por exemplo, cirurgia de emergência, infecções, febre) e durante a amamentação, uma troca temporária para insulina pode ser necessária.
As reações hipoglicêmicas podem ser devido à superdosagem de glibenclamida, interações com medicamento, erros de dieta (jejuns prolongados), grande esforço físico, distúrbios não compensados do sistema endócrino que influenciam o metabolismo dos carboidratos por exemplo, distúrbios da glândula tireóide) e que influenciam a auto-regulação da hipoglicemia (por exemplo, insuficiência adrenocortical).
A superdosagem pode ser consequência de uma extensão do tempo de meia-vida da presença de defeito genético.
Quando não se atingiu um controle satisfatório da diabete, ou quando se está trocando de medicação antidiabética, o estado de alerta e o tempo de reação podem ser alterados, sendo recomendado que o paciente não dirija automóvel ou opere máquinas. O paciente deve evitar esforços físicos intensos.
A glibenclamida pode provocar hipoglicemia, com risco de vida se não forem tomadas as providências necessárias.
Aumenta o risco de letalidade por patologias cardiovasculares.