Uma vez observados criteriosamente os procedimentos da técnica de aplicação, assim como as contra-indicações e precauções, não se espera que ocorram efeitos colaterais significativos.
As reações adversas estão relacionadas na tabela de acordo com a freqüência do CIOMS: (Council for International Organizations of Medical Sciences). Muito comum | ≥10 % |
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Comum | ≥ 1% e < 10 % |
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Incomum | ≥ 0,1% e < 1 % |
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Rara | ≥ 0,01% e < 0,1 % |
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Muito rara | < 0,01 % |
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Sistema Corporal | Reação adversa |
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Gastrointestinal |
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Muito Comum | Úlcera esofagiana, estenose esofagiana |
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Incomum | Esofagite, ruptura esofagiana, descolamento da mucosa esofagiana que recobre o vaso no qual foi injetada a medicação, ulceração, estenose, necrose, abscesso peri-esofagiano e perfuração |
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Nervoso |
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Incomum | Paralisia medular | ||||
Respiratório | |||||
Muito comum | Pneumonia, derrame pleural/infiltrados, dor retroesternal | ||||
Imunológico | |||||
Muito comum | Reações alérgicas | ||||
Urinário | |||||
Rara | Insuficiência renal aguda | ||||
Vascular | |||||
Rara | Coagulação intravascular disseminada | ||||
Geral | |||||
Muito comum | Febre | ||||
* Dependendo do estado clínico do paciente e da dose utilizada.
Em pacientes com varizes esofagianas foi observada bacteremia após a injeção de Ethamolin®.
Complicações de ulceração, necrose e perfuração esofagiana tardia parecem ocorrer mais freqüentemente quando Ethamolin® é administrado por via submucosa.
Foi relatado grave choque anafilático após a aplicação de um volume muito acima do volume normal em paciente com predisposição alérgica conhecida. Neste caso, o médico pode aplicar 0,25ml de uma solução de 1:1.000 de epinefrina (0,25mg) e as reações alérgicas devem ser controladas com anti-histamínicos.
Na escleroterapia de varizes esofagianas, a superdosagem pode resultar em grave necrose intramural do esôfago, o que pode levar a evolução fatal.