Interações medicamentosas parenzyme ampicilina

PARENZYME AMPICILINA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PARENZYME AMPICILINA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PARENZYME AMPICILINA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



– alopurinol: o uso concomitante com ampicilina pode aumentar o risco de “rash” cutâneo especialmente em pacientes hiperuricêmicos.

– cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas e tetraciclinas: esses medicamentos bacteriostáticos podem interferir com o efeito bactericida da ampicilina. Em alguns casos, no entanto, a necessidade clínica pode exigir a associação.

– anticoncepcionais orais estrogênicos: podem ter sua eficácia diminuída devido à estimulação do metabolismo dos estrogênios ou à redução da circulação entero-hepática dos estrógenos. O uso prolongado apresenta maior risco de interação. É aconselhável o uso de outros métodos anticoncepcionais durante o uso da ampicilina.

– probenecida: o uso concomitante com a ampicilina, diminui a secreção tubular renal da ampicilina, com consequente aumento e manutenção de níveis séricos, prolongamento da vida média e aumento do risco de toxicidade. A ampicilina e probenecida são frequentemente usadas em associação para o tratamento de doenças transmitidas sexualmente ou em infecções que necessitem de alta ou prolongada concentração sérica e tissular.

– metotrexato: o concomitante uso com penicilinas resulta na diminuição do clearance do metotrexato e aumento de sua toxicidade. Os pacientes que se utilizam desta terapêutica, devem ser monitorizados rigorosamente.

– aminoglicosídeos: testes “in vitro” resultam na inativação mútua dos aminoglicosídeos e penicilinas. Se for necessária a administração concomitante, esta deve ser distanciada de pelo menos 1 hora entre a tomada do aminoglicosídeo e da ampicilina.

Interferências em exames laboratoriais
Altas concentrações de penicilina podem produzir resultados falsopositivos de glicose na urina pela utilização de testes com sulfato de cobre (Benedict’s, Clinitest, ou Fehling’s); testes com glicose enzimática não são afetados (Clinitex ou Testape).
Com menor frequência, pode ocorrer também o aumento de transaminases glutâmico – pirúvica e oxalacética.
A concentração de estrona conjugada pode ser transitoriamente diminuída em mulheres grávidas com a administração de ampicilina.