Advertências altargo

ALTARGO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALTARGO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALTARGO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Caso ocorra sensibilização ou irritação local intensa com o uso de retapamulina pomada, o tratamento deve ser descontinuado, a pomada deve ser removida da área de aplicação e um tratamento alternativo apropriado para a infecção deve ser instituído.
Não use nos olhos. A retapamulina não foi avaliada para uso oftálmico.
Não use em membranas mucosas. A segurança e eficácia de retapamulina em membranas mucosas não foram avaliadas. Foi relatada a ocorrência de epistaxe após o uso de Altargo via intranasal.
Não ingira.
Assim como com outros agentes antibacterianos, o uso prolongado pode resultar em supercrescimento de microrganismos não-suscetíveis, incluindo fungos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Nenhum efeito prejudicial sobre essas atividades está previsto pela farmacologia ou perfil de reações adversas deste medicamento.

Medidas de higiene recomendadas
Lavar as mãos antes e depois de aplicar a pomada. A área tratada pode ser coberta com uma atadura ou gaze estéril conforme o desejo do médico ou do paciente.

Carcinogênese, Mutagênese e Fertilidade
Não foram conduzidos estudos de longa duração com a retapamulina em animais para avaliar o potencial carcinogênico.
Retapamulina não mostrou nenhuma genotoxicidade in vitro para mutação de genes e/ou efeitos cromossômicos em um ensaio com linfoma de células de rato, em culturas de linfócitos de sangue periférico humano, ou quando avaliada para efeitos cromossômicos in vivo, em um teste com micronúcleos de ratos.
Não foi encontrada nenhuma evidência de redução da fertilidade em ratos machos ou fêmeas quando da administração de 50, 150 ou 450 mg/kg/dia de retapamulina por via oral.

Desenvolvimento embrio-fetal
Foram avaliados os efeitos sobre o desenvolvimento embrio-fetal em ratas gestantes com administração de 50, 150 ou 450 mg/kg/dia por gavagem do sexto ao décimo sétimo dia pós-coito. A toxicidade materna (diminuição do ganho de peso e do consumo de alimentos) e de toxicidade no desenvolvimento (diminuição do peso corporal fetal e atraso na ossificação do esqueleto) foram evidenciados comdoses ≥ 150 mg/kg/dia. Não houve tratamento relacionado às más formações observadas nos ratos fetais. Retapamulina foi administrada a coelhas grávidas como uma infusão intravenosa contínua com doses de 2,4, 7,2 ou 24 mg/kg/dia a partir de 7º até o 19º dia de gestação. A toxicidade materna (redução do ganho de peso e do consumo de alimentos e os abortos) foi demonstrada emdoses ≥ 7,2 mg/kg/dia (8 vezes superior a exposição humana sistêmica estimada (AUC; 238 ng.h / mL). Não houve tratamento relacionado aos efeitos observados no desenvolvimento embrio-fetal.

Gravidez e lactação
Não há experiência adequada sobre o uso de retapamulina na gravidez humana. Estudos em animais demonstraram efeitos menores sobre o crescimento fetal após administração oral. O fármaco não foi avaliado com relação aos efeitos sobre o desenvolvimento pós-natal. Deve-se utilizar a retapamulina em pomada na gravidez somente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais associados ao tratamento.
A segurança do uso de retapamulina durante a lactação não foi estabelecida.
Em estudos realizados com animais, não se demonstrou nenhum efeito relacionado ao tratamento com retapamulina em pomada sobre a fertilidade de machos nem de fêmeas.
Categoria B de risco na gravidez

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.