Resultados de eficácia simdax

SIMDAX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SIMDAX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SIMDAX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso de SIMDAX® (levosimendana) foi avaliado em ensaios clínicos envolvendo mais de 2800 pacientes com insuficiência cardíaca. A eficácia e segurança de SIMDAX® (levosimendana) para o tratamento de insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD) foram avaliados em diversos estudos clínicos randomizados, duplo-cego e multicêntricos:

Programa “Revive”
– Estudo Revive I 1
Em um estudo piloto duplo-cego, placebo-controlado, realizado em 100 pacientes com ICAD que receberam uma infusão por 24 horas de SIMDAX®(levosimendana), foi observada uma resposta benéfica nos pacientes tratados com SIMDAX® (levosimendana), em relação ao placebo, associado aos cuidados médicos padrão.

– Estudo Revive II 2
Em estudo duplo-cego, placebo-controlado, realizado em 600 pacientes, nos quais foi administrado uma dose inicial de 6-12 microgramas/kg durante 10 minutos, seguido por uma administração de 0,05-0,2 microgramas/kg/minuto, durante um período máximo de 24 horas, foi observado um benefício no status clínico em pacientes com ICAD que permaneceram com dispneia após terapia intravenosa com diurético.
O programa clínico REVIVE foi planejado para comparar a eficácia da adição da levosimendana sobre o tratamento padrão com placebo mais terapia padrão para insuficiência cardíaca aguda descompensada.
Os critérios de inclusão no estudo foram pacientes hospitalizados com ICAD, fração de ejeção inferior ou igual a 35% nos 12 meses que precederam a randomização e dispnéia em repouso. Todas as terapias tiveram continuidade, com exceção do uso da milrinona endovenosa. Os critérios de exclusão incluíram grave obstrução do fluxo ventricular, choque cardiogênico, pressão arterial sistólica ≤ 90 mmHg ou uma frequência cardíaca ≥ 120 batimentos por minuto (persistente durante pelo menos cinco minutos), ou necessidade de ventilação mecânica.
Os resultados demonstraram que uma maior proporção de pacientes teve melhora em relação a proporção de pacientes que piorou (p= 0,015) medido por um desfecho clínico composto que refletiu benefícios para o estado clínico dos pacientes durante três momentos: 06 horas, 24 horas e 05 dias após a infusão de SIMDAX® (levosimendana).
O peptídeo natriurético tipo B sofreu uma significante redução em comparação ao placebo e padrões comuns de terapia durante os tratamentos por 24 horas ou 05 dias.
O grupo de estudo administrando SIMDAX® (levosimendana) por 90 dias apresentou um ligeiro aumento, embora não estatisticamente significativo, na taxa de mortalidade em comparação com o grupo controle (15% vs 12%).
Análises posteriores identificaram a pressão arterial sistólica < 100 mmHg ou pressão arterial diastólica <60 mmHg como fatores que aumentaram o risco de mortalidade.

“Estudo Survive” 3
Estudo multicêntrico duplo-cego, com grupo paralelo que comparou levosimendana versus dobutamina, avaliando a mortalidade em 180 dias em
1327 pacientes com ICAD que necessitaram de uma terapia adicional após uma reposta inadequada ao tratamento com diuréticos intravenosos ou vasodilatadores. A população de pacientes era basicamente similar aos pacientes do estudo “REVIVE II”. No entanto, pacientes sem antecedentes de insuficiência cardíaca foram incluídos (por exemplo, infarto agudo do miocárdio), como eram os pacientes necessitados de ventilação mecânica.
Aproximadamente 90% dos pacientes entraram no estudo devido à dispnéia em repouso.
Os resultados do estudo “SURVIVE” não demonstraram diferença significativa entre levosimendana e dobutamina em todas as causas de mortalidade em 180 dias (razão de risco para óbito {HR = 0,91 (IC 95% [0,74-1,13] p= 0,401)}). No entanto, houve uma tendência favorecendo levosimendana em termos de mortalidade no Dia 5 (4% para levosimendana contra 6% para dobutamina).
Esta vantagem persistiu até o período de 31 dias (12% para levosimendana contra 14% para dobutamina), e foi mais perceptível nos pacientes que receberam terapia com betabloqueadores. Em ambos os grupos de tratamento, pacientes com baixa pressão arterial apresentaram maiores taxas de mortalidade em comparação àqueles com maior pressão arterial.

“Estudo Lido” 4
A levosimendana demonstrou aumentar o débito cardíaco e volume sistólico e diminuir a pressão capilar pulmonar, pressão arterial média e resistência periférica total de maneira dose-dependente. Neste estudo multicêntrico, duplo- cego, 203 pacientes com insuficiência cardíaca grave de baixo débito (fração
de ejeção 0,35, índice cardíaco menor do que 2,5 L/min/m2, pressão do capilar pulmonar (PCP) maior do que 15 mmHg) e com necessidade de suporte
inotrópico, receberam levosimendana (dose de ataque de 24 g/kg durante 10 minutos seguida de infusão contínua de 0,1 a 0,2 g/kg/min) ou dobutamina (5
a 10 g/kg/min) durante 24 horas. A etiologia da insuficiência cardíaca era isquêmica em 47% dos pacientes; 45% tinham cardiomiopatia dilatada idiopática. 70% e 6% dos pacientes tinham dispnéia ao repouso. Os principais critérios de exclusão foram pressão arterial sistólica abaixo de 90 mmHg e frequência cardíaca acima de 120 batimentos/minuto. O objetivo primário foi
um aumento no débito cardíaco em 30% e uma diminuição simultânea da
PCP em 25% em 24 horas. Este desfecho foi alcançado em 28% dos pacientes tratados com levosimendana comparados com 15% após o tratamento com dobutamina (p=0,025). 70% e 8% dos pacientes sintomáticos apresentaram melhora nas pontuações de dispnéia após o tratamento com levosimendana, comparados com 59% após o tratamento com dobutamina.
Após o tratamento com levosimendana e dobutamina, houve melhora no quadro de fadiga em 63% e 47% dos pacientes, respectivamente. A mortalidade em 31 dias por todas as causas foi de 7,8% para a levosimendana e de 17% para os pacientes tratados com dobutamina.

“Estudo Russlan” 5
Em um outro estudo multicêntrico duplo-cego, conduzido principalmente para avaliar a segurança, 504 pacientes com insuficiência cardíaca descompensada após infarto agudo do miocárdio, com necessidade de suporte inotrópico, foram tratados com levosimendana ou placebo por 6 horas. Não houve diferenças significativas na incidência de hipotensão e isquemia entre os grupos de tratamento.
Nenhum evento adverso da levosimendana foi observado, considerando sobrevida de até 06 meses, em uma análise retrospectiva dos estudos LIDO e RUSSLAN.
Mais informações sobre os resultados de eficácia estão disponíveis em referências bibliográficas.