Reações adversas oncovin

ONCOVIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ONCOVIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ONCOVIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Antes de usar a droga, os pacientes e/ou seus familiares devem ser alertados quanto à possibilidade de sintomas indesejáveis. Em geral, reações adversas são reversíveis e relacionadas às doses. A reação adversa mais comum é a perda de cabelo e o efeito adverso mais grave são distúrbios neuromusculares. Leucopenia, dor neurítica e constipação podem ocorrer, mas normalmente são de curta duração (menos de 7 dias). Quando a dose é reduzida, essas reações podem diminuir ou desaparecer, e quando a droga é administrada em doses divididas, a gravidade parece aumentar. Outras reações adversas, como perda de cabelo, perda da sensibilidade, parestesia, dificuldade de andar, marcha insegura, perda dos reflexos tendinosos profundos e de massa muscular, podem persistir pelo menos enquanto durar a terapia. Disfunção sensorial generalizada pode se tornar mais grave com a continuação do tratamento. Embora muitos sintomas desapareçam por volta da sexta semana após a descontinuação do tratamento, algumas dificuldades neuromusculares podem permanecer por períodos prolongados. O crescimento do cabelo pode voltar a ocorrer durante a terapia de manutenção. As seguintes reações adversas foram relatadas:
Hipersensibilidade
– Raros casos de reações alérgicas, como anafilaxia, erupção e edema, relacionados a pacientes que receberam vincristina como parte da poliquimioterapia.
Gastrintestinais
– Constipação, cólicas abdominais, perda de peso, náuseas, vômitos, estomatite, diarréia, íleo paralítico, necrose ou perfuração intestinal e anorexia. Constipação pode tomar forma de bloqueio do colo ascendente e, em exame físico, o reto pode estar vazio. A dor da cólica abdominal com o reto vazio, pode confundir o médico. Uma radiografia simples do abdome é útil para demonstrar esta condição. Todos os casos responderam ao tratamento com laxativos e enemas. A profilaxia para a constipação é recomendada a todos os pacientes que fazem uso de Oncovin® (sulfato de vincristina). Íleo paralítico (simulando “abdome cirúrgico”), pode ocorrer, particularmente em pacientes pediátricos, e será revertido com a descontinuação do sulfato de vincristina e com tratamento sintomático. Gênito-urinárias
– Poliúria, disúria e retenção urinária devido à atonia da bexiga. Outras drogas conhecidas por causarem retenção urinária (particularmente em idosos) devem, se possível, serem descontinuadas nos primeiros dias após a administração de sulfato de vincristina. Cardiovasculares
– Hipertensão e hipotensão têm ocorrido. Quimioterapia que inclui o sulfato de vincristina, quando administrada a pacientes previamente tratados com radioterapia do mediastino, tem sido associada a doenças coronárias e infarto do miocárdio. A causalidade não foi estabelecida.
Neurológicas
– Freqüentemente, há uma seqüência para o desenvolvimento dos efeitos adversos neuromusculares. Inicialmente podem ser relatadas perda sensorial e parestesia. Com a continuação do tratamento podem ocorrer dor neurítica e dificuldades motoras. Não há relatos de qualquer agente que possa reverter as manifestações neurológicas que acompanham o uso de terapia com sulfato de vincristina. Com a administração contínua, tem sido relatados perda dos reflexos tendinosos profundos, pé caído, ataxia e paralisia. Podem ocorrer manifestações dos nervos cranianos, incluindo paresia isolada e/ou paralisia dos músculos controlados pelos nervos cranianos motores, na ausência de distúrbio motor. Músculos extra-oculares e laríngeos são os mais comumente envolvidos. Têm sido relatadas dores no maxilar, na faringe, nas glândulas parótidas, nos ossos, nas costas, nos membros inferiores e nos músculos, podendo ser graves. Convulsões, freqüentemente associadas à hipertensão, têm sido relatadas em poucos pacientes que receberam sulfato de vincristina. Alguns casos de convulsão seguida de coma foram reportados em crianças que utilizaram sulfato de vincristina. Foram reportados casos de cegueira cortical transitória e atrofia óptica com cegueira. Tratamento com alcalóides da vinca podem raramente resultar em danos vestibulares e de audição por agressão ao oitavo nervo craniano. Manifestações incluem surdez parcial ou total, que pode ser temporária ou permanente, e dificuldades no equilíbrio, incluindo tontura, nistagmo e vertigem. Deve-se ter cuidado especial ao combinar sulfato de vincristina a outros agentes conhecidos por sua ototoxicidade, como os oncolíticos contendo platina.
Pulmonares
– Dispnéia aguda e broncoespasmo grave foram mais freqüentes quando o sulfato de vincristina foi usado em combinação com a mitomicina-C (ver PRECAUÇÕES). Endócrinas
– Raras ocorrências de uma síndrome atribuída à secreção inadequada de hormônio antidiurético têm sido observadas em pacientes tratados com sulfato de vincristina. Esta síndrome é caracterizada por uma alta excreção de sódio na urina, na presença de hiponatremia, e na ausência de: doença renal ou adrenal, hipotensão, desidratação, azotemia e edema clínico. Com a restrição hídrica, ocorre melhora na hiponatremia e na perda renal de sódio.
Hematológicas
– Sulfato de vincristina não parece ter nenhum efeito significante nas plaquetas ou hemácias. Depressão grave da medula óssea não é o principal fator limitante de dose. Contudo, anemia, leucopenia e trombocitopenia foram reportados. Trombocitopenia, se presente no início de terapia com sulfato de vincristina, pode até mesmo melhorar antes do aparecimento de remissão medular.
Pele
– Alopecia e erupções.
Outras
– Febre e dor de cabeça.