Características farmacológicas betaepoetina

Betaepoetina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Betaepoetina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Betaepoetina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Farmacodinâmica Em sua composição de aminoácidos e carboidratos, a Betaepoetina é idêntica à eritropoetina isolada da urina de pacientes anêmicos. A eritropoetina é uma glicoproteína que estimula a formação de eritrócitos a partir de células precursoras existentes no compartimento das células-tronco da medula óssea.Age como fator estimulante da mitose e como hormônio de diferenciação. A eficácia biológica de Betaepoetina foi demonstrada após a administração intravenosa e subcutânea em vários modelos animais in vivo (ratos normais e urêmicos, camundongos policitêmicos, cães). Após a administração de Betaepoetina, o número de eritrócitos, os valores de Hb e as contagens de reticulócitos aumentaram, como também a taxa de incorporação de 59Fe. Foi encontrada in vitro uma incorporação aumentada de 3H-timidina nas células eritróides nucleadas do baço (cultura celular do baço do rato), após a incubação com Betaepoetina. As pesquisas em culturas celulares das células da medula óssea humana demonstraram que a Betaepoetina administrada por seringa especificamente para estimular a eritropoiese não afeta a leucopoiese. Não foram detectadas ações citotóxicas de Betaepoetina sobre a medula óssea ou sobre as células da pele humana. As pesquisas pré-clínica e clinica não demonstraram nenhuma influência da Betaepoetina na progressão do tumor. Após a administração de uma dose única de Betaepoetina não foram observados efeitos sobre o comportamento ou atividade locomotora do camundongo e da função circulatória ou respiratória de cães. Raramente observou-se formação de anticorpos anti-eritropoetina neutralizantes, com ou sem aplasia pura de células vermelhas, durante a terapia com a rHuEPO. Farmacocinética As pesquisas farmacocinéticas com voluntários sadios e com pacientes urêmicos demonstraram que a meia-vida da Betaepoetina administrada por via intravenosa encontra-se entre 4 e 12 horas e que o volume de distribuição corresponde a uma ou duas vezes o volume plasmático. Resultados análogos foram encontrados em experiências com animais, em ratos urêmicos e normais. Após a administração subcutânea de Betaepoetina para pacientes urêmicos, a absorção prolongada resulta em um patamar de concentração sérica, enquanto a concentração máxima é atingida, em média, após 12 a 28 horas. A meia-vida terminal é maior do que após a administração intravenosa, com média de 13 a 28 horas. Biodisponibilidade A biodisponibilidade da Betaepoetina após sua administração subcutânea encontra-se entre 23 e 42%, quando comparada com a administração intravenosa.