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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS FLIXOTIDE DISKUS

Sob circunstâncias normais, baixas concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona são alcançadas após inalação, por causa do grande efeito do metabolismo de primeira passagem e alto clearance sistêmico mediado pelo citocromo P450 3A4 no intestino e no fígado. Portanto, é improvável a ocorrência de interações medicamentosas clinicamente significativas.
Um estudo de interação medicamentosa em voluntários sadios mostrou que ritonavir (um potente inibidor do citocromo P450 3A4) pode aumentar significativamente a concentração plasmática do propionato de fluticasona, resultando em concentrações séricas de cortisol bastante reduzidas. Houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes recebendo propionato de fluticasona intranasal ou inalatório e ritonavir, resultando em efeitos corticosteroides sistêmicos, incluindo síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que os benefícios potenciais ao paciente, sejam maiores que o risco dos efeitos colaterais corticosteroides sistêmicos.
Estudos demonstraram que outros inibidores do citocromo P450 3A4 (eritromicina e cetoconazol) produzem discreto aumento da exposição sistêmica ao propionato de fluticasona, sem reduções séricas notáveis na concentração de cortisol. Não obstante, ainda é necessário cuidado ao coadministrar potentes inibidores do citocromo P450 3A4 (p. ex., cetoconazol), já que há potencial para um aumento da exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.