Advertências biorrub

BIORRUB com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BIORRUB têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BIORRUB devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



BIORRUB® (cloridrato de doxorrubicina) deve ser administrado sob a vigilância de médico experiente em quimioterapia do câncer.
Deve-se dar atenção especial a possível toxicidade cardíaca causada pela doxorrubicina. A sua dose deve ser reduzida em pacientes que recebem outros fármacos cardiotóxicos como daunorrubicina ou ciclofosfamida.
Como outros fármacos citotóxicos, a doxorrubicina pode induzir hiperuricemia secundária pelo rápido ataque às células neoplásicas, podendo ocorrer, desta maneira, aumento do ácido úrico. Deve-se monitorar os níveis de ácido úrico sanguíneo e estar preparado para usar medidas farmacológicas e de suporte para controlar esse problema.
O paciente deve estar sob vigilância máxima no início de cada ciclo de tratamento, com exaustivo controle laboratorial e realização de eletrocardiograma.
Recomenda-se que os pacientes permaneçam hospitalizados durante a primeira fase da terapia e que no início e durante o tratamento realize-se avaliação da função hepática, utilizando os testes convencionais (SGOT, SGPT, fosfatase alcalina e bilirrubinas). Nos pacientes com insuficiência hepática severa é aconselhável diminuir as doses.
Insuficiência cardíaca e/ou cardiomiopatia pode aparecer durante o tratamento ou mesmo até anos após a interrupção do tratamento. Existem informações sobre arritmias algumas horas após a administração.
Existe alta incidência de supressão medular, observando-se principalmente redução no nível de leucócitos, atingindo um máximo entre 10 a 14 dias, com recuperação após 21 dias.
A toxicidade hematológica pode requerer a redução ou suspensão da medicação. O extravasamento no local da aplicação pode provocar dor local, celulite grave, flebite, sensação de queimação e necrose dos tecidos atingidos. Neste caso dever-se-á suspender imediatamente a administração do medicamento nesse local e escolher outra veia para aplicação.
Foi descrita uma reação local na pele no sítio de aplicação, que não foi causada por extravasamento ou infiltração do fármaco, mas aparentemente por hipotonicidade da solução de doxorrubicina reconstituída. Esta reação é conhecida como “flare reaction”, sendo uma reação benigna que ocorre durante ou imediatamente após a infusão, constituída de eritema e/ou prurido, podendo ser tratada com o uso de anti-histamínicos.

ATENÇÃO: Nos cuidados a pacientes pediátricos submetidos a tratamento com doxorrubicina devese evitar o contato do cuidador com a urina ou outros fluidos corpóreos por um período de até 5 dias após cada tratamento (recomenda-se o uso de luvas).

1) Pode ocorrer necrose tecidual local severa se ocorrer extravasamento durante a administração.
BIORRUB® (cloridrato de doxorrubicina) não deve ser administrado por via intramuscular ou subcutânea.
2) Toxicidade miocardíaca manifestada na sua forma mais grave por insuficiência cardíaca congestiva (ICC) fatal pode ocorrer durante o tratamento por meses ou anos após o término da terapia. O risco de desenvolver ICC aumenta rapidamente com o aumento total de doses cumulativas de doxorrubicina acima de 450 mg/ m2. Esta toxicidade pode ocorrer com baixas doses cumulativas em pacientes com irradiação mediastinal anterior ou na terapia concorrente com ciclofosfamida ou com doença cardíaca pré-existente.
3) Deve-se reduzir a dosagem em pacientes com diminuição da função hepática.
4) Pode ocorrer mielossupressão intensa.
5) BIORRUB® (cloridrato de doxorrubicina) deve ser administrado somente sob supervisão de um médico com experiência no uso de agentes quimioterápicos.