Advertências neocitec

NEOCITEC com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NEOCITEC têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NEOCITEC devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Neocitec (ditartarato de vinorelbina) deve ser administrado somente sob supervisão de um médico com experiência na utilização de agentes quimioterápicos. Recursos de suporte apropriados devem estar disponíveis, devido à possibilidade da ocorrência de reações de hipersensibilidade.
Pacientes tratados com Neocitec (ditartarato de vinorelbina) devem ser monitorados frequentemente para detectar a ocorrência de mielossupressão durante e após o tratamento. A ocorrência de granulocitopenia é dose-limitada e o nadir dos granulócitos ocorre entre o sétimo e o décimo dia após a administração de vinorelbina. A contagem dos granulócitos geralmente volta ao normal em sete a catorze dias.
Durante a terapia com vinorelbina devem ser realizadas contagens de sangue total e diferencial e os seus resultados devem ser revisados antes de cada administração de Neocitec (ditartarato de vinorelbina). Em caso de granulocitopenia (menor que 1000 / mm3), deve-se adiar a administração de um novo ciclo de tratamento até a normalização das contagens e o paciente deve ser acompanhado cuidadosamente para detectar a presença de febre e/ou infecções. O produto não deve ser administrado em pacientes com contagens de granulócitos menores do que 1000 células / mm3.
Neocitec (ditartarato de vinorelbina) deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes com possível comprometimento medular devido à realização de sessões prévias de quimioterapia e/ou radioterapia, ou em pacientes que estejam em fase de recuperação medular devido aos efeitos de sessões prévias de quimioterapia. Neocitec (ditartarato de vinorelbina) não deve ser administrado concomitantemente à radioterapia cujos campos incluam o fígado. A ocorrência de broncoespasmo ou de insuficiência respiratória aguda tem sido relatada após a administração de vinorelbina e de outros alcalóides da vinca, principalmente quando é administrado concomitantemente com mitomicina. A ocorrência destes eventos pode necessitar de tratamento suplementar com oxigênio, broncodilatadores e/ou corticosteróides, particularmente na presença de disfunção respiratória pré-existente.
Em caso de insuficiência hepática, é conveniente reduzir a posologia de Neocitec (ditartarato de vinorelbina). Durante o tratamento com vinorelbina tem sido reportada a ocorrência de constipação grave (graus 3 a 4), íleo paralítico, obstrução intestinal, necrose e/ou perfuração intestinal.
A maioria dos efeitos adversos relacionados à administração de vinorelbina são reversíveis.
Caso ocorram efeitos adversos graves, a dose de Neocitec (ditartarato de vinorelbina) deve ser reduzida ou descontinuada e medidas corretivas apropriadas devem ser tomadas. O reinício do tratamento com Neocitec (ditartarato de vinorelbina) deve ser realizado com cuidado para prevenir a recorrência da toxicidade.
Deve-se evitar qualquer contaminação acidental dos olhos com Neocitec (ditartarato de vinorelbina), pois há risco de irritação severa e ulceração da córnea se o produto for projetado sob pressão. Em caso de contato acidental com os olhos, estes devem ser lavados imediatamente e abundantemente com água.
Neocitec (ditartarato de vinorelbina) deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa. É extremamente importante assegurar-se que a agulha foi corretamente introduzida na veia antes de começar a injeção de Neocitec (ditartarato de vinorelbina). Se houver extravasamento de Neocitec (ditartarato de vinorelbina) no tecido adjacente à veia, ele pode provocar irritação considerável. Neste caso, é conveniente interromper a injeção e administrar o restante da dose em outra veia.
Carcinogenicidade, mutagenicidade e problemas de fertilidade:
O potencial carcinogênico de vinorelbina ainda não foi corretamente avaliado. A vinorelbina demonstrou afetar o número e a estrutura de cromossomos in vivo (foi demonstrada a presença de poliploidia em células de medula óssea de hamsters chineses e de positividade para o teste de micronúcleo em camundongos). A vinorelbina não demonstrou mutagenicidade no teste de Ames e apresentou resultados inclusivos no ensaio para o locus TK em linfomas de ratos. O significado dos resultados destes testes de curta duração para os seres humanos ainda não é completamente conhecido.
A vinorelbina não afetou a fertilidade significativamente, quando foi administrada a ratos, tanto em um regime de uma administração semanal quanto em um regime de administração em dias alternados. Entretanto, a administração de duas doses por semana em ratos, por 13 a 26 semanas, resultou num decréscimo da espermatogênese e da secreção vesicular prostática / seminal.