Reações adversas neocitec

NEOCITEC com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NEOCITEC têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NEOCITEC devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Hematológicas (ver Advertências)
Granulocitopenia é a maior toxicidade dose dependente de vinorelbina. Em geral ela é reversível e não cumulativa. O tempo médio para o nadir é de 7 a 10 dias após a administração da dose, com a recuperação das contagens dos granulócitos acontecendo nos 7 – 14 dias seguintes. Anemia e trombocitopenia também foram observadas nos pacientes recebendo vinorelbina.

Reações neurológicas
Neuropatia periférica de intensidade leve a moderada, caracterizada por parestesia e hiperestesia, foram as toxicidades neurológicas mais relatadas com a administração de vinorelbina. Perda do reflexo profundo do tendão ocorreu em menos de 5% dos pacientes. O desenvolvimento de neuropatia periférica grave foi pouco frequente (1%) e geralmente foi reversível após a descontinuação do medicamento.

Reações cutâneas
Alopecia foi reportada em 12% dos pacientes e usualmente foi leve. Como outros agentes anti-tumorais derivados da vinca, a vinorelbina é também moderadamente vesicante. Reações nos locais de injeção, incluindo eritema, dor no local da injeção e descoloração venosa ocorreu em aproximadamente 1/3 dos pacientes e foi grave em 5%. A ocorrência de flebite química ao longo da veia próxima ao local da injeção foi reportada em 10% dos pacientes.

Reações gastrintestinais
A ocorrência de náuseas de intensidade leve a moderada foi relatada em 34% dos pacientes tratados com
A ocorrência de náuseas graves foi incomum (menor que 2%). A administração profilática de antieméticos em pacientes tratados unicamente com vinorelbina não foi adotada como rotina. Devido à baixa incidência de náuseas e vômitos graves em pacientes tratados unicamente com vinorelbina, o uso de antagonistas serotoninérgicos geralmente não foi necessário. Constipação foi relatada em 29% dos pacientes, com a ocorrência de íleo paralítico em 1% dos pacientes. A ocorrência de vômitos, diarréia, anorexia e estomatites foi geralmente de intensidade leve à moderada e foi relatada em menos de 20% dos pacientes tratados com vinorelbina.

Reações hepáticas
Foram observadas elevações transitórias nos níveis plasmáticos das enzimas hepáticas sem a manifestação de sintomas clínicos.

Reações cardiovasculares
Dores no peito foram reportadas em 5% dos pacientes. A maioria dos relatos foi realizada em pacientes que apresentavam histórico tanto de tumor com dor quanto de doença cardiovascular prévia. Não foram relatados episódios de infarto do miocárdio.

Outros eventos clínicos
Foi relatada a ocorrência de fadiga de intensidade leve a moderada em 27% dos pacientes. Com o acúmulo das doses de vinorelbina houve tendência de agravamento do quadro. Outros eventos tóxicos que foram relatados em menos de 5% dos pacientes incluíram dor no maxilar, mialgia, artralgia e rash. A ocorrência de cistite hemorrágica e da síndrome da secreção inapropriada de ADH foi reportada em < 1% dos pacientes.